sexta-feira, 12 de maio de 2017

Enquanto a população é manipulada pelo "triplex", Temer vem destruindo seus direitos

SOBRE MARISA E O BRASIL

Por Cris Penha - Via Facebook - 12/05/2017 (365º dia do Golpe de 2016 ) 
Charge Jota Camelo - Inca Venusiano
No primeiro depoimento de Lula ele disse a mesma coisa que disse no segundo. Nesse primeiro momento ninguém acusou Lula de culpar a esposa. Quando Marisa morreu muitos aqui comemoraram. A imprensa detonou Marisa. No segundo depoimento, igual ao primeiro, inventaram que Lula culpou Marisa já que nenhuma prova foi apresentada contra Lula e a imprensa precisava achar um motivo para atacar. A mesma imprensa e as mesmas pessoas que atacaram Marisa agora aparecem como defensores dela. Uma loja que tem o mesmo nome dela faz uma campanha suja e alguns acham graça. Uma revista conhecida pelo ódio e pelas mentiras faz uma capa oportunista. O nível da manipulação, do ódio, da baixaria que tomou o país é o que impede que haja um diálogo entre os dois lados. Isso seria importante pra tirar o país da crise, pois a verdade é que nenhum desses grandes partidos tem mais o monopólio da honestidade, menos ainda essa imprensa. O sistema político faliu há tempos.

O problema é que insistem em culpar apenas um partido por tudo e centralizam a culpa em Lula e Dilma, enquanto outros hoje no poder são acusados de receber valores exponencialmente superiores ao triplex. E Dilma nem acusada de receber dinheiro é. Pessoas no poder com patrimônios que incluem fazendas, TVs, rádios, empresas e não um suposto triplex meia boca. Enquanto a população se divide por essa manipulação, o governo Temer, há um ano no poder, vai destruindo direitos trabalhistas, previdenciários, políticas sociais, de meio ambiente, do índios, tudo com a justificativa de modernização do país. Mas pra quem? Para o Pato Amarelo claro.

Um ano deveria ser mais que suficiente pra entender o objetivo por trás do impeachment, que as gravações de Jucá anteciparam. Mas infelizmente muitos que serão atingidos ainda não perceberam que são apenas peões num complexo jogo de xadrez, onde a disputa não é em torno do fim da corrupção, mas sim do modelo de país que se quer: um desenvolvido para poucos, como foi até 2002 e outro desenvolvido para todos como começou a ser feito a partir de 2003 a duras penas e com muita resistência de quem quer manter esse país no atraso. Essa é a realidade dos fatos que muitos não conseguem e nem querem enxergar.

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