domingo, 7 de maio de 2017

Os quartéis generais dessa nova Ditadura do século XXI são a Rede Globo de Televisão e a Operação Lava-Jato.

A DITADURA MIDIÁTICA JUDICIAL

Por Carlos D'Incao - Via Facebook - 06/05/2017

A perversidade da grande imprensa brasileira mereceria mais do que um artigo, mas uma enorme enciclopédia. Afinal, ela consegue ser a representação de tudo o que há de errado e que deveria ser erradicado em nosso país.

Ao longo do século XX, as emissoras de televisão, já tentavam manipular seus telespectadores com imagens, notícias distorcidas, meias verdades, sofismas, além de mentiras em seu estado "puro".

No século XXI, porém, temos uma mudança qualitativa que poucos perceberam.

Os grandes meios de comunicação ainda continuam a fazer suas tradicionais manipulações, mas agora adicionaram um elemento até então inédito: eles começaram a DITAR os sentimentos e as posições que os telespectadores devem ter sobre as notícias, os fatos e diante dos seus espetáculos midiáticos.

Iniciou-se literalmente a DITADURA dos grandes meios de comunicação.

Nessa Ditadura não há espaço para qualquer reflexão. Tudo é determinado pela narrativa imposta pela emissora. No passado havia notícias que tentavam levar o espectador a tirar determinadas conclusões pontuais.

Hoje as notícias já inserem, em sua narrativa, a conclusão e o sentimento que se quer obter dos cidadãos, sem que haja qualquer margem para questionamentos ou qualquer outra interpretação dos fatos.

Podemos citar aqui um caso (fictício): "José foi assaltado e um suspeito foi capturado". No passado esse episódio poderia gerar uma notícia com o objetivo de se criticar a segurança pública, levando a população a se opor a um determinado político, por exemplo... Essa era a "manipulação clássica" do século XX.

Hoje há uma diferença substancial. A emissora produz uma espécie de "novelinha": José é retratado como um cidadão honesto e pacato... Cria-se então uma encenação (dramatização) onde ele é assaltado por uma "pessoa do mal", maligna e sem consideração.

Por fim, surgem "os heróis" - a polícia militar - que no cumprimento de seu nobre dever, acaba prendendo o terrível vilão. Como encerramento da "novelinha", narra-se ainda o suposto sentimento de medo que a população está sentindo e a indiferença daqueles que estão no poder...

Perceba que na Ditadura dos grandes meios de comunicação, tudo já está determinado na narrativa: quem é a vítima, quem é o culpado, quem é o herói, quem é o vilão, quem está do lado do bem e quem está do lado do mal.

O fato de o capturado ser apenas um suspeito, a suposta vítima ser apenas parte de um processo onde caberá produção de provas, investigação, denúncia, amplo direito de defesa e, enfim, um julgamento que condenará ou absolverá o réu... isso tudo pouco importa... Pois a realidade dos fatos não está em pauta.

O que está em pauta é um processo ardiloso de doutrinação da população que deve aprender a seguinte lição: A mídia é quem possui o monopólio da verdade dos fatos. Ela - e somente ela - é quem pode julgar e condenar, apontar quem são os culpados e os inocentes, os honestos e os corruptos, se a crise está acabando ou apenas começando, se o protesto foi legítimo ou se foi obra de baderneiros, se a polícia foi violenta ou se ela foi "provocada".

E a Ditadura dos meios de comunicação agora conta com um substancial apoio: o Poder Judiciário. Juntos (Mídia e Judiciário) estão estabelecendo uma nova ditadura - como nunca se viu antes em nossa História - a Ditadura Midiática Judicial.

A mesma lógica imposta nos noticiários do cotidiano agora é aplicada em uma dimensão muito maior: na narrativa da mídia, Lula é o mal, Moro é o bem, Lula é culpado e os delatores (alguns condenados a mais de 50 anos) são inocentes, PT e suas lideranças são os bandidos e os promotores do Power Point são os heróis, etc, etc, etc...

Os quartéis generais dessa nova Ditadura do século XXI são a Rede Globo de Televisão e a Operação Lava-Jato. Por essa razão todos os setores democráticos devem denunciar e contra-atacar de forma impiedosa e incessante esses dois bastiões do neofascismo brasileiro.

Na operação Lava-Jato não há promotores e nem juizes, mas perniciosos fascistas com o propósito de se valer de todos os mecanismos judiciais existentes para esmagar toda e qualquer força democrática que existe nesse país.

Da mesma forma, na Rede Globo não há nenhum jornalista, cinegrafista ou fotógrafo. São todos soldados que lutam com todas as suas forças para garantir a perpetuação de sua dominação ideológica por toda a nação, enterrando de vez qualquer possibilidade de construção de uma sociedade livre e pensante.

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